quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sérgio Henrique Da Silva Pereira Jornalista, educador, escritor, produtor de vídeo aulas

créditos/Autoria:  Sérgio Henrique Da Silva Pereira

Jornalista, educador, escritor, produtor de vídeo aulas Artigos nos sites: JusBrasil (http://transitoescola.jusbrasil.com.br/artigos); Jus Navigandi (http://jus.com.br/248819-sergio-henrique/publicacoes); Artigonal (http://www.artigonal.com/authors/1399445); Editora JC (http://www.editorajc.com.br/autor/sergio-henrique-silva-pereira/); JurisWay (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=13504), (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=13699), (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=13676), (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=13503); E-Gov UFSC (http://www.egov.ufsc.br/portal/usuarios/sergiote/track); ABDIR - Academia Brasileira de Direito (http://www.abdir.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=2357 ; http://www.abdir.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=2365)


Desde a decisão do STF, que ecoará na história brasileira, na qual destronou a ditadura do controle de informação, políticos se sentiram ameaçados pela proliferação de blogs jornalísticos cujas matérias têm demonstrado as picaretagens cometidas pelos ímprobos agentes políticos. Sem censura prévia – comum nas redes de comunicações televisivas - os ímprobos foram alvos de impropérios, de charges, que invejariam "Charlie Hebdo". Esses mesmo ímprobos processaram vários blogueiros sob alegações de “violação da imagem e da honra”. Mas o judiciário, em muitos casos, considerou razoáveis as charges, as chacotas etc. Aos políticos, pois são pessoas públicas e, como tais, principalmente pelo péssimo desempenho da função pública, não podem alegar “violações”. Da mesma forma, se o jeitinho brasileiro mudar a Constituição, a mordaça ecoará na história brasileira: um país déspota, de interesses partidários e não da real democracia.



Além disso, há o engodo de criar ética profissional aos jornalistas. O que é ética? Nos telejornais os jornalistas não falam “mau gestor”, “salafraio”, “ladrão”, quando o agente político é condenado. Já na internet, palavras não são medidas ao ladrão político. E o Judiciário não tem condenado sites e blogs por tais palavras, desde que exista razoabilidade, relação com os acontecimentos e fatos reais. Ora, vemos que há duas formas de jornalismo no Brasil. Uma nas telas dos telejornais e outra na rede mundial de computadores. Alguns jornalistas que estão nos sites e blogs, também estão nos telejornais dos canais abertos e pagos. Qual a diferença? A diferença é o controle do Estado quanto ao horário, à faixa etária. Já na web não tem o controle do Estado, pois é livre. Contudo, mesmo assim, qualquer ofensa além da razoabilidade pode gerar danos morais, o que não é censura [ditadura].



O jornalismo tem que ser imparcial, isto é, não influenciar. Outro engodo. Porque em vários períodos da história brasileira o jornalismo fora usado para intenções maquiavélicas, antifraternas. O estudante de jornalismo sabe muito bem, ou o já formado, que a comunicação influencia as massas humanas. Métodos persuasivos e dissuasivos, usuais nas publicidades e propagandas politicas, não precisam ser diretos, mas subliminares. A comunicação, quando vem estruturada, consegue persuadir o ser humano inteligente, pois nele há emoções também.

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